Rajadas de ventos alísios
Alisa os olhos aos ventos
Ventanias e cercanias
Cercam os ventos da monotonia
Não cercam os pesares dos outros em mordomia
Não existe cerca para o vento
O vento sem nenhuma cerca
Nem beira o vento raja
Rajado a cor do vento
Ventania nas cercanias
Estimule o pensamento a desvairar palavras
Palavras que possam ser ditas e contadas
Escritas e apagadas
Não apaguem as palavras de uma boca bem educada
Rebuscadas as palavras bem ditas
Bendita a palavra chpaiscada
Interage e transcede
Transmuta e persegue
Se muda e se escreve
Se muda a pele
Despela
Se muda a fala
Se cala
Se cala e não escreve
Se apela
Não debande daqui
Não desmande nada
Faço o que tem em mente sombria
Calada na noite
Caldo de dia
Não me intimide
Não se intimide
Fale tudo que precisa ser dito
Não minta na mente
Seja bem franco
Em fracas palavras
De forças do além
Acabrunhado de força
Funda alma desapercebida
Receber em flores
Rumorejando as águas
Águas da chuva quem caem torrenciais
Em correntes desmembram
De membros frios e sóbrios
Passageiras e ligeiras
A imaginação se faz com o coração ou com a cabeça ?
O coração pensa ?
O corpo não padece
Neurônios nas células cardíacas
Cardio pulmonar sua boca
O corpo não padece se a cabeça bate forte
Diástole ou sístole dos teus pensamentos
Fortes ensejos de verdades no teu coração
Fortes desejos nos verdes ramos de poejo
A garganta entremanhãs de palavras
Gorjeio como um cantar de embalos
A imaginação faz a cabeça e o coração
E faz pensar em histórias de precisão
Precisão do pensar cordiforme
Os livros sufocados
Queriam se abrir
Abriam páginas
E as letras correram em uma velocidade
Que as palavras não podiam mais encontra-las
Correram tanto que as palavras ganharam também velocidade
E a velocidade era tanta que as letras corridas escorreram do papel
Timbrados com timbre e voz gritaram para as tantas letras ficarem
As palavras daqueles livros não estavam mais em prateleiras mofadas ( 27/06/05)
sábado, 12 de junho de 2010
Manguezal Rio Pojuca Bahia
Devido a esta construção o dono teve que investir em Programas de Educação Ambiental com a População , imagine se o impacto fosse maior.
Projeto Manguezal 2004-2006
METODOLOGIAS SUGERIDAS PARA ANDAMENTO DO PROJETO
Educação Ambiental – palestras, oficinas culturais, treinamento de guias locais, passeios ecológicos, estudo do meio, cartilhas , coleta seletiva . A atividade pode abordar diversos temáticas sobre o ecossistema local do manguezal e da água . Os principais temas serão biodiversidade e coleta seletiva de lixo . Poderá ser desenvolvida com a comunidade oficina de arte e educação, mutirões e papel reciclado. Na verdade através do censo será observada as necessidades e o ponto de interação homem e ambiente da comunidade beira rio . Treinamento de monitores locais para guiar no ecoturismo. Viveiros de mudas nativas , Reflorestamento e Hortas Orgânicas.
Agenda 21 - propor a construção das práticas sócio-ambientais e econômicas compatíveis com a preservação e desenvolvimento , trazendo para comunidade Beira Rio um plano piloto que poderá se estender por todo o município de Camaçari fazendo uma interação Ongs, Governos, particulares e comunidades. A Agenda propõe diversas temáticas, onde serão avaliadas conforme indicadores sociais, econômicos e ambientais como água, energia, esgoto, transporte, saúde, meio ambiente, grau de escolaridade, participação social, turismo, consciência ambiental, moradia, pesca, artesanato, artes e educação, esportes e outros. Poderá ser discutido em comitês ou mesmo organizar os dados e resultados pontuais que já tenham sido realizados. Pode ser criado um grupo de trabalho dentro do próprio Conselho Gestor da APA Lagoas de Guarajuba.
Ecoturismo as atividades estão diretamente ligadas a empresa Manguezal Ecossistemas e Lazer com passeios de caiaques e barco a motor que percorre o rio com barqueiro . A atividade de ecoturismo visa criar atrativos culturais aos visitantes diante dos recursos naturais que estão disponíveis, conscientizando da presença do ambiente de mangue em todo o litoral brasileiro.
Pesquisa Científica – flora e fauna de mangue . Serão convidados alunos universitários para despertar o interesse na pesquisa sobre o ecossistema de manguezal para que sejam desenvolvidas teses de bacharel, especialização, mestrado e doutoramento bem como monitoramento do rio.
Associação de moradores – atividades voltadas às necessidades da comunidade atendendo a proteção ambiental e qualidade de vida (áreas verdes ( como a que está localizada atrás da comunidade beira rio entre o rio e o hotel Fronteira Tropical ), psicultura, ecoturismo capacitação de líderes locais.
POSSÍVEIS PARCEIRIAS
Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia – SEMARH
Centro de Recursos Ambientais – CRA
Concessionária Litoral Norte – CLN
Secretaria de Assistência Social
Associação de marisqueiras
Câmara Municipal dos Vereadores de Camaçari
Secretaria de Planejamento de Camaçari
Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Camaçari
Secretaria de Educação de Camaçari
Secretaria de Integração da Orla de Camaçari
Fundação Garcia D´Ávila
LIMPEC
Comitê da APA Lagoa de Guarajuba
Conselho Gestor da APA
RESULTADOS ESPERADOS
Garantir a conservação das águas do rio Pojuca
Integridade da paisagem e o desenvolvimento das comunidades para cidadania e economia sustentável
Conservação do ambiente de Manguezal
Bem estar e qualidade de vida aos moradores do Beira Rio
Educação Ambiental – palestras, oficinas culturais, treinamento de guias locais, passeios ecológicos, estudo do meio, cartilhas , coleta seletiva . A atividade pode abordar diversos temáticas sobre o ecossistema local do manguezal e da água . Os principais temas serão biodiversidade e coleta seletiva de lixo . Poderá ser desenvolvida com a comunidade oficina de arte e educação, mutirões e papel reciclado. Na verdade através do censo será observada as necessidades e o ponto de interação homem e ambiente da comunidade beira rio . Treinamento de monitores locais para guiar no ecoturismo. Viveiros de mudas nativas , Reflorestamento e Hortas Orgânicas.
Agenda 21 - propor a construção das práticas sócio-ambientais e econômicas compatíveis com a preservação e desenvolvimento , trazendo para comunidade Beira Rio um plano piloto que poderá se estender por todo o município de Camaçari fazendo uma interação Ongs, Governos, particulares e comunidades. A Agenda propõe diversas temáticas, onde serão avaliadas conforme indicadores sociais, econômicos e ambientais como água, energia, esgoto, transporte, saúde, meio ambiente, grau de escolaridade, participação social, turismo, consciência ambiental, moradia, pesca, artesanato, artes e educação, esportes e outros. Poderá ser discutido em comitês ou mesmo organizar os dados e resultados pontuais que já tenham sido realizados. Pode ser criado um grupo de trabalho dentro do próprio Conselho Gestor da APA Lagoas de Guarajuba.
Ecoturismo as atividades estão diretamente ligadas a empresa Manguezal Ecossistemas e Lazer com passeios de caiaques e barco a motor que percorre o rio com barqueiro . A atividade de ecoturismo visa criar atrativos culturais aos visitantes diante dos recursos naturais que estão disponíveis, conscientizando da presença do ambiente de mangue em todo o litoral brasileiro.
Pesquisa Científica – flora e fauna de mangue . Serão convidados alunos universitários para despertar o interesse na pesquisa sobre o ecossistema de manguezal para que sejam desenvolvidas teses de bacharel, especialização, mestrado e doutoramento bem como monitoramento do rio.
Associação de moradores – atividades voltadas às necessidades da comunidade atendendo a proteção ambiental e qualidade de vida (áreas verdes ( como a que está localizada atrás da comunidade beira rio entre o rio e o hotel Fronteira Tropical ), psicultura, ecoturismo capacitação de líderes locais.
POSSÍVEIS PARCEIRIAS
Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia – SEMARH
Centro de Recursos Ambientais – CRA
Concessionária Litoral Norte – CLN
Secretaria de Assistência Social
Associação de marisqueiras
Câmara Municipal dos Vereadores de Camaçari
Secretaria de Planejamento de Camaçari
Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Camaçari
Secretaria de Educação de Camaçari
Secretaria de Integração da Orla de Camaçari
Fundação Garcia D´Ávila
LIMPEC
Comitê da APA Lagoa de Guarajuba
Conselho Gestor da APA
RESULTADOS ESPERADOS
Garantir a conservação das águas do rio Pojuca
Integridade da paisagem e o desenvolvimento das comunidades para cidadania e economia sustentável
Conservação do ambiente de Manguezal
Bem estar e qualidade de vida aos moradores do Beira Rio
Manguezal II
O manguezal é um ecossistema litorâneo , transicional entre a água doce dos rios e águas salgadas dos mares . Apresenta em ambientes tropicais e possuem uma biodiversidade razoável. Existem muitas árvores diferentes mas estas raízes que aparecem na foto são da Rizophora mangle , mangue vermelho . Mangues ou manguezais fazem parte da costa brasileira e de vários outros países. Merece a preservação para assegurar berçario dos oceanos.
Aguapé - Manguezal
O Manguezal Ecossistemas e Lazer foi criado com intuito de desenvolver o turismo ecológico na região do Rio Pojuca com passeios de barco, caiaques e restaurante e apoiar programas de Educação Ambiental
para comunidade locaL.
OBJETIVOS
Conservação do Rio Pojuca para balneabilidade e pesca
Desenvolver a sujeito consciente e cidadão
Conservação da Biodiversidade
Poder compartilhar conhecimento transdisciplinar e multiplicar informações entre jovens e adultos.
A Educação Ambiental é a forma prática de comunicação em relação a conteúdos sobre meio ambiente. Ações que levam a modificar as teorias que levam as comunidades a praticar propostas de sustentação econômica.
É através da união popular que a consciência grupal se desenvolve e faz o cidadão ter noção do redor, do ecossistema de mangue, do crescimento do turismo , da necessidade de crescimento sem destruição e da preservação do bem mais valioso que é água .
Viajar responsavelmente para lugares com cenários paradisíacos é uma das características do turismo sustentável. O ecoturismo é a viagem responsável onde cria-se atrativos culturais aos visitantes , desenvolvimento econômico equilibrado e bem estar as populações anfitriãs bem como a conservação ambiental
Veja o que antropóloga pensa
Caiçaras na Mata Atlântica: Pesquisa Científica x Planejamento e Gestão Ambiental. 1996
CRISTINA ADAMS
Em todas as unidades de conservação onde há populações humanas, a maior parte dos conflitos população-unidade tem como palco e/ou razão o espaço físico ocupado (Brito, 1995). A discussão sobre a permanência ou retirada das populações humanas tradicionais do interior das unidades de conservação de mata atlântica no Brasil é extremamento polarizada e tem trazido poucos resultados práticos. A questão básica para a solução dos problemas da permanência destas populações no interior de unidades de conservação é: haverá acúmulo suficiente de estudos que permitam uma resposta científica ao problema?
Esta pergunta inicial deu origem ao objetivo desta dissertação: levantar e organizar os trabalhos já publicados sobre populações tradicionais caiçaras, com enfoque na sua relação com a mata atlântica, de forma a tentar responder à pergunta formulada. Com a delimitação do objetivo, formularam-se duas hipóteses que nortearam o trabalho. A primeira decorreu mais diretamente da pergunta formulada: a discussão sobre a permanência versus retirade de populações caiçaras do interior de unidades de conservação de mata atlântica tem caráter político ideológico, uma vez que não há dados concretos para embasá-la. Na Segunda hipótese, procurou-se verificar a necessidade da superação das barreiras disciplinares como forma de produzir trabalhos que venham a solucionar a questão: não existe nenhuma linha teórica que consiga tratar,pôr si só, da questãio como um todo e portanto há necessidade de uma matriz formal multidisciplinar para tratar satisfatoriamente do problema
Para responder às duas hipóteses levantadas, procedeu-se a uma análise da literatura publicada sobre populações caiçaras segundo dois aspectos: qualitativo e quantitativo. No primeiro caso, foram analisados os trabalhos que trataram da relação destas populações com o meio terrestre, mais precisamente com a mata atlântica, privilegiando-se as atividades agrícolas (roça itinerante) e a caça. No segundo caso, inclui-se toda a literatura, ou seja, também aqueles trabalhos que consideraram a relação com o mar e a pesca. Através de uma análise bibliométrica comparativa com o periódico American Anthropologist, procurou-se traçar um perfil da produção nacinal sobre populações caiçaras, com relação à bibliografia internacional sobre populações tradicionais com enfoque ecológico.
CRISTINA ADAMS
Em todas as unidades de conservação onde há populações humanas, a maior parte dos conflitos população-unidade tem como palco e/ou razão o espaço físico ocupado (Brito, 1995). A discussão sobre a permanência ou retirada das populações humanas tradicionais do interior das unidades de conservação de mata atlântica no Brasil é extremamento polarizada e tem trazido poucos resultados práticos. A questão básica para a solução dos problemas da permanência destas populações no interior de unidades de conservação é: haverá acúmulo suficiente de estudos que permitam uma resposta científica ao problema?
Esta pergunta inicial deu origem ao objetivo desta dissertação: levantar e organizar os trabalhos já publicados sobre populações tradicionais caiçaras, com enfoque na sua relação com a mata atlântica, de forma a tentar responder à pergunta formulada. Com a delimitação do objetivo, formularam-se duas hipóteses que nortearam o trabalho. A primeira decorreu mais diretamente da pergunta formulada: a discussão sobre a permanência versus retirade de populações caiçaras do interior de unidades de conservação de mata atlântica tem caráter político ideológico, uma vez que não há dados concretos para embasá-la. Na Segunda hipótese, procurou-se verificar a necessidade da superação das barreiras disciplinares como forma de produzir trabalhos que venham a solucionar a questão: não existe nenhuma linha teórica que consiga tratar,pôr si só, da questãio como um todo e portanto há necessidade de uma matriz formal multidisciplinar para tratar satisfatoriamente do problema
Para responder às duas hipóteses levantadas, procedeu-se a uma análise da literatura publicada sobre populações caiçaras segundo dois aspectos: qualitativo e quantitativo. No primeiro caso, foram analisados os trabalhos que trataram da relação destas populações com o meio terrestre, mais precisamente com a mata atlântica, privilegiando-se as atividades agrícolas (roça itinerante) e a caça. No segundo caso, inclui-se toda a literatura, ou seja, também aqueles trabalhos que consideraram a relação com o mar e a pesca. Através de uma análise bibliométrica comparativa com o periódico American Anthropologist, procurou-se traçar um perfil da produção nacinal sobre populações caiçaras, com relação à bibliografia internacional sobre populações tradicionais com enfoque ecológico.
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